Maximiliano Skol

MANHÃS DE OUTRORA

Ah!... As manhãs de outrora, belos dias,

Velhos  tempos passados de alegrias!...

Inda ouço da guitarra sons plangentes

De canções a atingirem- me envolventes.

 

Velhos tempos de outrora  de folias,

De sonhos e emoções, também de orgias

E que hoje me assomam tão ardentes

Com mui lembranças ternas e pungentes.

 

Belos dias de outrora não me trazes

Daquele tempo nehuma nobreza,

Mas contigo  termino-me em pazes

 

E com olhos mantidos rasos d’água

Liberto- me saudoso e co’ a leveza

De não reter comigo qualquer mágoa.