Ah!... As manhãs de outrora, belos dias,
Velhos tempos passados de alegrias!...
Inda ouço da guitarra sons plangentes
De canções a atingirem- me envolventes.
Velhos tempos de outrora de folias,
De sonhos e emoções, também de orgias
E que hoje me assomam tão ardentes
Com mui lembranças ternas e pungentes.
Belos dias de outrora não me trazes
Daquele tempo nehuma nobreza,
Mas contigo termino-me em pazes
E com olhos mantidos rasos d’água
Liberto- me saudoso e co’ a leveza
De não reter comigo qualquer mágoa.