Barbara Guimaraes

Derramei...

Derramei...

Derramei, vazou por todo lado
Não  era intenção  apenas escapou
Quando tudo fica amontoado. 
O gosto de sangue na boca
O livro que ficou fechado
A lata de sardinha aberta 
Um dedo sujo, fedido e cortado...
O drama na peça de teatro
O peixe fora d'água morre?
Morte da esperança da certeza 
Morre o brilho da falsa lamparina
Aquece o corpo na brasa fumegante...
Derramei, transbordei...
Surtos poéticos,  lamentos proféticos por oradores herméticos...
Derrama! Escorre! Explode! Bummmm!
O vulcão  dorme por centenas de milhares de anos....
Mas, ele um dia derrama!


Bárbara Guimarães 
D/A 9610. 98

  • Autor: Bárbara eu sou (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Outubro de 2021 08:09
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 9

Comentários4

  • Claudio Reis

    Adoro ler-te!
    Faz do seu cotidiano sentir-nos iguais em seus versos!

    Demais de bom!
    Siga feliz poetisa querida.

    • Barbara Guimaraes

      Obrigada querido poeta amigo por suas gentis palavras!

    • Elfrans Silva

      O vulcão é igual o tempo acumulado.
      Quando resolve ...só Deus sabe os resultado.
      Nossos sentimentos acumulados idem. Quando o derramamos ou "se derrama", pode dar boa coisa. Ou dá bom não kkkk
      Mas este poema deu bom. Boa noite Bárbara. Abraços amiga

    • Barbara Guimaraes

      Obrigada poeta amigo! Derramar eu derramei e agora já não sei no que deu... eu esvaziei rsrsrs

    • Chico Lino

      Nossa… que atual, Bárbara… tudo derrama, transborda; excedem as possibilidades das leis, inclusive as de Murphy….
      Belo…

      Abração…

      • Barbara Guimaraes

        Obrigada querido por sua visita,feliz sábado.



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