Marcelo Veloso

CALEMBUR’ANDO

O touco é tosco,

o tronco é oco,

taco o toco e toca a taca,

que trocadilho, sem cadilho,

fio solto de ambiguidade.

 

O treco é turvo,

o troço é torto,

traço o trote e trata a traça,

que trocadilho, sem trilho,

fina sorte de exiguidade.

 

O tipo é top,

o topo é pop,

toma tento e tenta o tom,

que trocadilho, sem brilho

fim silencioso sem credulidade.

 

O tudo é tido,

o tato é todo,

torna mudo e muda o torno,

que trocadilho de um caudilho,

filial constância de mendacidade.

  • Autor: Marcelo Veloso (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de Setembro de 2021 09:02
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 14

Comentários3

  • Victor Severo

    Que beleza.

  • CORASSIS

    Poema escrito com inspiração e inteligência , parabéns !

    • Marcelo Veloso

      Muito obrigado, Corassis. Abraços!

    • Hébron

      Muito bom! Fiz uma grata e divertida leitura!
      Parabéns, poeta!
      Abraço

      • Marcelo Veloso

        Rsrsrs, gostei da grata e divertida leitura! Hébron, obrigado pelo comentário. Abraços!



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