O touco é tosco,
o tronco é oco,
taco o toco e toca a taca,
que trocadilho, sem cadilho,
fio solto de ambiguidade.
O treco é turvo,
o troço é torto,
traço o trote e trata a traça,
que trocadilho, sem trilho,
fina sorte de exiguidade.
O tipo é top,
o topo é pop,
toma tento e tenta o tom,
que trocadilho, sem brilho
fim silencioso sem credulidade.
O tudo é tido,
o tato é todo,
torna mudo e muda o torno,
que trocadilho de um caudilho,
filial constância de mendacidade.
- Autor: Marcelo Veloso ( Offline)
- Publicado: 29 de setembro de 2021 09:02
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Comentários3
Que beleza.
Obrigado, Victor.
Poema escrito com inspiração e inteligência , parabéns !
Muito obrigado, Corassis. Abraços!
Muito bom! Fiz uma grata e divertida leitura!
Parabéns, poeta!
Abraço
Rsrsrs, gostei da grata e divertida leitura! Hébron, obrigado pelo comentário. Abraços!
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