Há muitas fronteiras
Os caminhos restaram órfãos
De destino, de origem
Caminhar inóspito
O olhar insípido
Rezo para o horizonte
Para o perto, para o longe
Clamo ao léu, ao além
Com toda força que convém
Há muitas fronteiras
As margens sufocam o rio
Sem montante, sem juzante
Desaguar insólito
Ânimo tépido
As distâncias sem carinhos
Os toques mesquinhos
Rogo esperante
Pugno o certo, todo instante
Clamo ao céu, ao além
Com toda fé que provém
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de setembro de 2021 23:56
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
Comentários3
Sempre belos teus poemas.
Muito obrigado, meu caro poeta!
Sua visita e comentário me deixam muito feliz.
Abraço
Amigo Hébron , parabéns pela maestria, abraços.
Obrigado, ainda que atrasados!
Abraço, meu amigo
Boa noite, Hébron.
Sempre, como digo, profundos versos, bonitos e inteligentes!
Aplausos, menino poeta!
Meu abraço.
Edla, ainda é tempo de lhe agradecer!
Semore feliz com sua consideração.
Abraço
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