Fronteiras

Hébron

 

Há muitas fronteiras

Os caminhos restaram órfãos 

De destino, de origem 

Caminhar inóspito 

O olhar insípido 

Rezo para o horizonte

Para o perto, para o longe

Clamo ao léu, ao além 

Com toda força que convém 

Há muitas fronteiras

As margens sufocam o rio

Sem montante, sem juzante

Desaguar insólito 

Ânimo tépido

As distâncias sem carinhos

Os toques mesquinhos

Rogo esperante

Pugno o certo, todo instante 

Clamo ao céu, ao além 

Com toda fé que provém

 

  • Autor: Hébron (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de setembro de 2021 23:56
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 29
Comentários +

Comentários3

  • Victor Severo

    Sempre belos teus poemas.

    • Hébron

      Muito obrigado, meu caro poeta!
      Sua visita e comentário me deixam muito feliz.
      Abraço

    • CORASSIS

      Amigo Hébron , parabéns pela maestria, abraços.

      • Hébron

        Obrigado, ainda que atrasados!
        Abraço, meu amigo

      • Edla Marinho

        Boa noite, Hébron.
        Sempre, como digo, profundos versos, bonitos e inteligentes!
        Aplausos, menino poeta!
        Meu abraço.

        • Hébron

          Edla, ainda é tempo de lhe agradecer!
          Semore feliz com sua consideração.
          Abraço



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