Até onde posso chegar?
Qual o meu limite?
Quão eu posso brilhar?
O que o meu futuro me omite?
Quão longe posso ir?
Quem eu posso ser?
Esse meu esforço é suficiente para o eu do porvir?
Quanto posso me conter?
Será que o meu eu de agora está orgulhoso do meu eu do futuro?
Ou está decepcionado?
Por que há esse vazio obscuro?
Por que esse medo impulsionado?
Porque parece que nunca é suficiente?
Porque estamos numa corrida contra o tempo?
E presos nesse ciclo inconsciente?
- Autor: Isa Mendes ( Offline)
- Publicado: 26 de setembro de 2021 16:11
- Comentário do autor sobre o poema: Sempre em algum momento da nossa jornada vai surgir dúvidas ao seu respeito e vai pensar que tudo o que você faz nunca é suficiente. A verdade é que temos sempre que buscarmos ser melhores do que fomos ontem.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 28
Comentários4
Poema lindo, faz a gente refletir o que a gente é por dentro, investindo no seu estado, se esforçando sempre.... Adorei!!!
Bem vinda poetisa Isa!
Seus versos vertem sensibilidade!
Siga feliz...abraços.
Boa noite, menina.
É verdade, às vezes parece que voltamos ao mesmo lugar, como se vivêssemos em círculo.
Gerou aqui, belos versos pra gente refletir.
Meu abraço.
Quantas perguntas e por ques, ansiando por respostas. Mas é totalmente compreensivo. Vivemos vários paradoxos; Quânticos, morais, existênciais, todos pendentes de feed- backs.
Abraços!
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