De mil e novecentos trinta e quatro
Vim a ser, cá na Terra, um vírus atro,
Conservando um propósito em mim
De perpetrar- me vivo e sendo afim
De adquirir no oxigênio o meu teatro.
Contra o vil gás carbônico idolatro
Do sol a fotossíntese e, ainda assim,
No consumismo jaz-me um bom festim.
Sou vírus: por mim mesmo não existo...
Parasitando a Terra eu coexisto,
E nela eu me ‘replico’, irreverente,
Com minha descendência, e sem elipse
Mantenho o ser humano vastamente,
E ignorante do seu apocalipse.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de setembro de 2021 09:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 35
Comentários3
Bom dia mestre.
Parabens pelo soneto perfeitissimo!
1 ab
É com grande satisfação que recebo um comentário seu, prezado Medeiros.
Um abração.
Belo soneto, poeta.
Não assim tão belo quanto o seu poema LUZ, prezado amigo Eras.
Um abração.
Um soneto perfeito e didático! Diante de tanta beleza, até o Covid-34 ficou com uma apresentação mais suave.
Parabéns, Dr.Maximiliano. Grande abraço e muito obrigada pela visita e comentário.
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