Passei...
Passei o ferro quente sobre a dobra do pensamento insistente...
E desdobrei!
Passei o pincel fino na linha do tempo e fiz novos caminhos, círculos e com o pincel grosso colori os espaços vazios e brancos...
Criei uma nova vida colorida!
Lavei com agua e sabão as mágoas deixadas pelos dissabores que já estavam azedos, quase podres...
Ficaram limpos e secos!
Cortei com uma navalha afiada a mentira que eu criei pra não sofrer...
Aprendi com a dor!
Rasguei em pedacinhos as malhas onde escrevi o que me disseram sobre certo e ou errado...
Refiz minhas crenças!
Revi minha morada, meus móveis, meus utensílios, minhas roupas e faxinei dentro e fora dos armários, gavetas e pouco aproveitei e reciclei...
Atualizei, modernizei quebrei paradigmas e... estou viva ainda...
Em processo sigo!
Bárbara Guimarães
D/A9610/98
- Autor: Bárbara eu sou (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de setembro de 2021 08:55
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários5
Lindo... e é isso aí! Parabéns Barbara! Um bom sábado, querida!
Obrigada querido amigo... sempre em processo de Renascimento...
Um novo nascimento, querida Bárbara. Também, seria desfazer-se da velha casca.
“Passei o ferro quente sobre a dobra do pensamento insistente”
Um beijo.
Obrigada querido poeta, sim, em processo de Renascimento... sempre...
Bom dia!
Como é gostoso ler-te a cada dia minha jovem escritora e poetisa.
Minha admiração!
1 ab
Obrigada amigo por seu apreço! A admiração é recíproca!
Se livrar do que já passou é uma metamorfose sábia.
Belos versos, poeta.
Obrigada! Sim... quero virar borboleta...
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.