Não sei por que me sinto perturbado
Co’ o trafegar de um carro em minha rua,
O Doppler que ele causa tem me dado
Sensação de uma perda que atua
Por lembranças remotas num guardado
E hermético pesar, sem que gazua
Alguma me desvenda esse passado
Em que se aloja o mal ou a falcatrua.
O modular do galo intuindo a aurora,
Do sapo o coaxar por noite adentro,
O avião monomotor seguindo embora:
Tudo isso, enfim, magoa... E me concentro
A indagar que mistério existe em mim
Pra que esse trivial me atinja assim.
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Autor:
Maximiliano Skol (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 12 de setembro de 2021 21:44
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 62
Offline)
Comentários2
Às vezes, coisas que parecem tão simples, que deveriam passar despercebidas, nos incomodam, não é?
Bom ler - te.
Tenha uma excelente semana, meu abraço!
Despercebidos, também, passam alguns momentos, que poderiam ser aproveitados como felizes.
Muito obrigado pela sua preciosa companhia, querida Edla.
Um beijo.
Acho que nosso subconsciente que providencia essas associações.
Também não sei por que tanta coisa...
Também passo horas sem dormir...
Belíssimo.
um grande abraço
Querida Cláudia, não permita que associações do seu subconsciente lhe afaste uma boa noite de sono. Meio comprimido de Clonazepam lhe fará bem. Verdade, o nosso subconsciente é um repositório de recordações insondáveis.
Muito obrigado pelo “belíssimo”.
Um beijo.
Muito obrigada doutor, vou providenciar com certeza.
um beijo e um excelente dia
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