Rearranjemos... ou não

MariaLandim



... sabendo que a natureza, 
que está sempre a surpreender,
tem muito da vida humana 
e essa por sua vez, 
com a mamãe natureza
muito tem para aprender,
vamos aqui divagar sobre essa 
""pandemia""? e,
com a vivência humana,
tal um rio caudaloso,
fazer uma analogia. 

O rio tem vida própria.
Junto com a correnteza
também corre, com certeza,
um bocado de milenar sabedoria. 

Está lá  aquele rio,
imbatível, 
secular,
correndo, fazendo curvas
em pontos, a ziguezaguear,
parece sempre brincar
levando as suas águas,
límpidas,
calmamente para o mar 

E vem uma tempestade,
assim, 
sem o rio avisar 

Vai arrancando as árvores 
Entulhando suas águas 
Com galhos, troncos e paus
Criando um reboliço 
Arrancando as belezas
herdadas da natureza
Instalando ali o caos 

Mas
O rio!!??!!!
O rio tem por missão 
águas limpas, na imensidão do mar,
desaguar!!!!! 

Vai seguindo, enveredando
De obstáculos?!!?
Ele vai se arredando
E o que não é pra levar
Às margens,
Um aqui 
Outro acolá,
Ele vai depositando
O seu leito vai limpando. 

Não é uma tarefa fácil!!
Sob calmo espelho d'água 
que majestosamente, 
não se furta,
à exterioridade espelhar,
mui bravia correnteza
agita as profundezas
Mas
parece,
Parece que o rio está 
está ali a meditar!!!! 

Tal, o rio caudaloso,
que segue firme,
segue forte, 
Segue sempre para a frente
Segue movimentado e
segue cautelosamente
banhando-se lá no mar,
também, assim, os humanos
imperativo o banhar.
Se banham
De N conhecimentos,
Se banham também do ar
E
como,
Tresloucada ""pandemia""?,
tirou tudo do lugar
por vezes falta até a força 
para o simples "inspirar e expirar" 

Necessário então se faz
No rio se espelhar 
Que, 
Sabiamente,
Administrando o vendaval,
Vai aos poucos recompondo
E continua a levar
Limpidamente, 
suas águas para o mar!!!! 

Certamente 
Muito e variadas bagagens 
Agregaram-se às suas margens
Para rearranjo e firmeza
Da sua mata ciliar. 

E assim como o rio
Continuemos 
Agregar
Somente com aquilo mesmo
Que 
Nas barrancas de um rio
Não se permite deixar.

  • Autor: MariaLandim (Offline Offline)
  • Publicado: 9 de setembro de 2021 23:09
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 10
Comentários +

Comentários2

  • Nelson de Medeiros

    Bom dia poeta. A poetisa e suas filosofias que dsomam verdades...
    Pois é... E se a poetisa falou tá falado. Mas, apesar da pandemia e de tantas outras mazelas que a humanidade traz pra ela mesma, amanhã será sempre um novo dia a brilhar e esperar de nos a devida restauração da alma e seguir em frente sempre rumo norte para o alto.

    1 ab


  • MariaLandim

    Bommmmmmmm
    Diaaaaaaaaaaaaa
    Mestre poeta.....

    Sim...
    Que bom que sempre haverá
    novo dia.
    É o que dá alento...,
    Motivação pra continuar....
    Com um tanto de alegria

    Poeta.... sr poeta

    Sim...

    Pobre do rio que,
    Como nunca teve nada para,
    Às suas margens agregar,....
    E porque nunca teve nada...
    Já não tem mais nada..
    E
    Já não pode mais
    Agregar...

    Só resta ser caranguejo...



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.