... sabendo que a natureza,
que está sempre a surpreender,
tem muito da vida humana
e essa por sua vez,
com a mamãe natureza
muito tem para aprender,
vamos aqui divagar sobre essa
\"\"pandemia\"\"? e,
com a vivência humana,
tal um rio caudaloso,
fazer uma analogia.
O rio tem vida própria.
Junto com a correnteza
também corre, com certeza,
um bocado de milenar sabedoria.
Está lá aquele rio,
imbatível,
secular,
correndo, fazendo curvas
em pontos, a ziguezaguear,
parece sempre brincar
levando as suas águas,
límpidas,
calmamente para o mar
E vem uma tempestade,
assim,
sem o rio avisar
Vai arrancando as árvores
Entulhando suas águas
Com galhos, troncos e paus
Criando um reboliço
Arrancando as belezas
herdadas da natureza
Instalando ali o caos
Mas
O rio!!??!!!
O rio tem por missão
águas limpas, na imensidão do mar,
desaguar!!!!!
Vai seguindo, enveredando
De obstáculos?!!?
Ele vai se arredando
E o que não é pra levar
Às margens,
Um aqui
Outro acolá,
Ele vai depositando
O seu leito vai limpando.
Não é uma tarefa fácil!!
Sob calmo espelho d\'água
que majestosamente,
não se furta,
à exterioridade espelhar,
mui bravia correnteza
agita as profundezas
Mas
parece,
Parece que o rio está
está ali a meditar!!!!
Tal, o rio caudaloso,
que segue firme,
segue forte,
Segue sempre para a frente
Segue movimentado e
segue cautelosamente
banhando-se lá no mar,
também, assim, os humanos
imperativo o banhar.
Se banham
De N conhecimentos,
Se banham também do ar
E
como,
Tresloucada \"\"pandemia\"\"?,
tirou tudo do lugar
por vezes falta até a força
para o simples \"inspirar e expirar\"
Necessário então se faz
No rio se espelhar
Que,
Sabiamente,
Administrando o vendaval,
Vai aos poucos recompondo
E continua a levar
Limpidamente,
suas águas para o mar!!!!
Certamente
Muito e variadas bagagens
Agregaram-se às suas margens
Para rearranjo e firmeza
Da sua mata ciliar.
E assim como o rio
Continuemos
Agregar
Somente com aquilo mesmo
Que
Nas barrancas de um rio
Não se permite deixar.