Via o dono do Hotel meu proceder
Todos os dias logo de manhã
Em que no restaurante ia escolher
Apropriada mesa e no afã
Do vital desjejum, e sempre a ter
Esposa e filha em convivência sã.
E admirado inferia, a seu ver,
Nessa harmonia a prática cristã.
Na sua observação, sem mais dilema,
Leu a minha linguagem corporal
De uma íntima paz, como um emblema.
Com isso uma emoção nele não cabe
E a desafoga de ímpeto informal:
”Cristo muito lhe ama... E você o sabe”.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de setembro de 2021 02:27
- Comentário do autor sobre o poema: Aconteceu em Goiânia. O proprietário do Hotel, advogado, e pertencente a uma denominação religiosa, da qual não me lembro, junto à mesa, convida- me pra um culto e diz: “vamos lá, o sermão dura pouco: só quarenta e cinco minutos. Você vai gostar.”
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 37
- Usuários favoritos deste poema: Maiza Chagas
Comentários5
Maximiliano, invejo, lapsus linguae, admiro o quanto de significados você consegue extrair de uma cena cotidiana! Esse poema impressionou-me profundamente. Obrigada. Beijo.
Querida Cecília, durante vários dias protelei a publicação desse soneto, duvidando do seu conteúdo. Graças à você sinto-me redimido. O seu lapsus línguae, se acontecesse, seria de pouca relevância, pois já conheço seus sentimentos e sei interpretá-los no bom senso.
Torno-me muitíssimo feliz com sua presença. cuja marca é inigualável.
Beijos.
Ual. Que coisa linda... Deveria ter uma opção curtir mil vezes.. Porém saiba, fiquei encantada com seu poema.
Olha Max, não entendo praticamente nada dessa linguagem poética que vejo na troca de comentários entre vcs poetas. E não estou a altura de tantos talentos que vejo aqui.... Mas se me permites quero lhe reafirmar uma frase:
”Cristo muito lhe ama... E você o sabe”.
Agradeço a Ele por nesta vida ter permitido conhecê-los aqui nesse cantinho. Fico aqui quietinha observando qdo vou ler algo que fale na minha alma, e acredite sou abençoada todos os dias.
Beijos no seu coração!
Cristo muito lhe ama, amiga Maiza, com essa sua pureza de alma. E você o sabe, também.
Por isso se sente abençoada todos dias, como disse.
Sempre me alegro com seus comentários.
Muito obrigado por ter o soneto com você.
Beijos.
Bravoooooo, tchê. És um Cristão. Tens as logomarca e insígnias do Cristo, tanto quanto um judeu, a estrela de Davi. Minhas reverências ao belo exemplo, e meus parabéns pelo espetacular SONETO. Baita abraço, índio velho.
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