Marcelo Veloso

VOCÊ SABE OU VOCÊ NÃO SABE

O saber não é singular,

tampouco compensador,

é uma essencialidade formal,

de que se faz com fervor.

E se o conhecimento frustra,

o entendimento perde o caminho,

a informação então figura,

como uma verdade em desalinho.

 

E se a expressão do “você sabe!”,

não dá o titulo merecido,

sobra o “você não sabe?”,

como um emocionar ferido.

O “você sabe” ganha graça,

o “você não sabe” perde o rumo,

tudo vira um amontoado de banalidades,

para o mais fiasco consumo.

 

E da sapiência secular,

só resta o firmar da erudição,

de que o ignorar pode confundir,

e deixar a vida sem ação.

E o “ser ou não ser!”,

nesse feito, é certo, não cabe,

e o desdizer belicoso, dá o veredito:

- Você sabe ou você não sabe!

 

O argumento, então, silencia,

deixando no ar um mistério,

se o cérebro tem no seu psique,

memória, razão, inteligência e critério.

  • Autor: Marcelo Veloso (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de Setembro de 2021 08:16
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 11

Comentários1

  • Nelson de Medeiros

    Bom dia poeta.

    Bem versado o teu pensamento neste poema.

    1 ab

    • Marcelo Veloso

      Obrigado, Nelson. Abraços!



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