Marcelo Veloso

VOCÊ SABE OU VOCÊ NÃO SABE

O saber não é singular,

tampouco compensador,

é uma essencialidade formal,

de que se faz com fervor.

E se o conhecimento frustra,

o entendimento perde o caminho,

a informação então figura,

como uma verdade em desalinho.

 

E se a expressão do “você sabe!”,

não dá o titulo merecido,

sobra o “você não sabe?”,

como um emocionar ferido.

O “você sabe” ganha graça,

o “você não sabe” perde o rumo,

tudo vira um amontoado de banalidades,

para o mais fiasco consumo.

 

E da sapiência secular,

só resta o firmar da erudição,

de que o ignorar pode confundir,

e deixar a vida sem ação.

E o “ser ou não ser!”,

nesse feito, é certo, não cabe,

e o desdizer belicoso, dá o veredito:

- Você sabe ou você não sabe!

 

O argumento, então, silencia,

deixando no ar um mistério,

se o cérebro tem no seu psique,

memória, razão, inteligência e critério.