Pandemia crescente.
Vírus latente.
Brasil dormente,
Não sentiu a dor
Que varou a alma do povo.
Interesses em jogo.
Corpos inanimados.
Corpos entorpecidos.
Corpos sem vida.
Olhos rasos d'água.
Caminhos de mágoas
Em toda Nação.
Vírus e confusão.
Brasil na contramão.
Dias desgastantes.
Notícias alarmantes.
Lutos constantes.
Pessoas desempregadas.
Pessoas necessitadas.
Pessoas confinadas.
Panelas sem pão.
Dor e confusão.
História registrada.
Lavrada.
Publicada.
Internacionalizada.
- Autor: LEIDE FREITAS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de agosto de 2021 23:53
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 44
Comentários5
Um reflexão bem-vinda nesses dias de desalento... Em poesia um estilo breve que também aprecio!
Abraço, poetisa
Obrigada! Gosto do seu estilo de poesia. É prazeroso.
Bom dia poeta.
Pobre Brasil! Anfiteatro da fome e da morte!
Mas, para que pão se temos fuzil?
1 ab
Não é? Só no Brasil para se ver essas incoerências.
Muito apropriada a reflexão em versos.
Vivemos dias muito difíceis, com certeza.
Bom ler-te.
Feliz sábado!
Obrigada! Vc é muito gentil!
Brasil dormente...
Muitos se mantém "em constante vigilia"
A dor continua varando e sufocando, por sob a máscara.
Quem não usa máscara, não sente o sufoco.
E quanto a dor... sequer o """":poeta""""???
"não finge não sentir a dor que deveras o povo sente"
Surreal mas real.
Muito congruente poema.
Estão acordando... graças a Deus!
Vejo uma luz no fim do túnel.
Um mal que assola o mundo. Quantas vidas ceifadas por esta pandemia.
Um poema triste e com uma justa indignação.
Abraços a nobre poeta Leide Freitas.
Obrigada por compreender a minha indignação ao momento supracitado. Obrigada por tua leitura.
Boa tarde e até breve, caro poeta Shmuel!
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