Elfrans Silva

LHE DIGA QUE MORRO DE AMORES

LHE DIGA QUE MORRO DE AMORES 

Olho o relógio, o tempo não passa
Me questiono as chances da vida
Um dia à mais, postergo, sem graça 
A noite em claro, não foi esquecida 

 

Tu incomodas na minha janela
Abri -la não devo e quanto me custa 
Trazes, quem sabe, notícias dela
Notícias tristes, e isto me assusta 

 

Te desagrada a minha maldade?
E viestes rir da minha desgraça?
A prevernir-se duma tempestade
Tu vens te bater contra a vidraça? 

 

Óh, quanto sofri buscando abrigo
Um ninho de amor, e de acalanto
Covarde eu sou, se ralho contigo 
Quando só queres paz e um canto 

 

Eis aqui, te proponho um trato 
Pois sei que te perdes na escuridão 
Deixo entrares um pouco no quarto
Caso um favor, me faças, então 

 

Sinta o perfume que exala nos ares 
O cheiro dela, suor e a fragrância
Eu sinto comigo e em todos lugares
Mesmo estando em longa distância 

 

Amanhã, se fores, rompendo o dia
Não te detenhas beijando as flores 
Entregue à ela, essa triste poesia
Diga que dela, morro de amores 

 

Diga que sou a saudade em pessoa
E, desta vez, estou sendo sincero 
Sou réu confesso, meu erro, perdoa
De coração, "Te quero e te espero"

  • Autor: Elfrans Silva (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 24 de Agosto de 2021 22:41
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 42

Comentários1

  • Cecilia

    ELFRANS, SOU SUSPEITA, GOSTO DE TODOS OS SEUS POEMAS. DESTE GOSTEI MAIS AINDA. OBRIGADA, ABRAÇO

    • Elfrans Silva

      Eu, sim, devo-lhe agradecimentos, Poeta Cecília. Seu prestígio é de uma espontaneidade relevante, pra mim. Gratidão mesmo, por sua pontuação aqui no meu lado poético. Desejo à você muita paz e saúde. Uma noite serena, sob os cuidados de Deus. Bjs, amiga poetisa



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.