Olhos tristes suados
olharam, empapados,
um morno sol poente
esquecido no horizonte.
Nuvens cálidas choraram
frias lágrimas cadentes,
que molharam carentes
filamentos de algodão.
Tão óbvio entardecer
ganhara, então, nova leitura
tentando, apenas, esquecer
qualquer gota de ternura.
A basilar angústia tardia,
sorrateia, nos invadira.
Ao soar de retumbante tambor
a tempestade mostrara seu vigor.
Insidiosa solidão impusera
sua presença cortante,
como um raio que rasgara
insípido escarlate celeste.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de agosto de 2021 13:20
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 17
Comentários5
Lindo demais, poeta! Abraços,
Olá, Ema. Muito obrigado pela leitura e gentil comentário. Um grande abraço.
De uma inspiração privilegiada!
Parabéns, poeta Hélio Valim.
Olá, Shmuel. Obrigado pelo gentil comentário. Um abraço.
Muito lindo!
Solidão, um tema que sempre inspira os poetas.
Meu abraço, poeta Hélio.
Olá, Edla. Obrigado pelo gentil comentário. A solidão inspira os poetas, pois ela está escondida em todos os corações. Um abraço
Grande Valim,
Em tempos de geringonças computadorizadas traz suas “penas” sempre afiadas…
Forte abraço, Poeta…
Grande Chico Lino. Obrigado! Seus comentários são tão gentis, quanto poéticos. Um grande abraço.
Lindíssimo!
Helio, quero aproveitar para agradecer seu relevante incentivo.
Sou muito grata.
um grande abraço
Olá, Claudia. Obrigado pelo comentário e pela oportunidade de ter participado desse seu, interessante, projeto: "Café - uma relação extraforte". Parabéns, sucesso e boas vendas. Um grande abraço
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