Faltam-me o direito e a intrepidez
Esta, pela estúpida covardia
Aquele, porque já passou-me a vez
Vão seria dizê - lo hoje em dia
Mas a mim mesma, digo bem baixinho
Afogando em lágrimas a tristura
Tento esconder o pranto em escaninho
Pois para este mal já não há cura
Teu nome é raio de sol que me aquece
Mas em certos dias só me arrefece
Ao ouvi-lo por outra declamado
Este é o meu (bem escondido) segredo
Guardado à sete chaves por meu medo:
Teu nome, a ninguém será revelado
Edla Marinho
21/10/2016
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de agosto de 2021 06:45
- Comentário do autor sobre o poema: E quem não tem um amor bem guardado?
- Categoria: Amor
- Visualizações: 34
Comentários4
Haaaaa, quem não tem...rsrsrs!
Segredo, lindo!
Parabéns!
Pois é, Geralda.. Rs
Grata por sua leitura e comentário.
Meu abraço.
Um primor de ricas rimas arranjadas em um soneto de belos versos e significativo conteúdo. Obrigado por nos brindar com seu talento. Abs.
Eu que sou grata por seu comentário tão especial.
Meu abraço.
Magistral soneto, amiga! Bravo!
Grata, querida, fico feliz que tenha gostado.
A Princesa do Soneto, nos agracia com mais uma primorosa criação. E Amalia ao fundo faz da leitura um deleite ímpar.
Parabéns!!!
Os fados... Minha outra paixão.
Grata por seu comentário tão incentivador,, Shimul.
Abraço
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