Com minha alma eles brincam,
como em um cabo de guerra.
Para onde vão os não muito bons?
Para onde vão os não tão ruins?
O grande dilema da mediocridade:
Nem tão boa para ascender aos céus,
Nem tão ruim para ser lançada ao inferno.
Quem conta um conto ganha um ponto.
Então, qual conto devo contar?
Pois nessa vida não houve conto,
que valha ponto para minha alma salvar.
Não me leve a mal,
Tão pouco houve crime,
- ou um grande equívoco -
Que possa para sempre me condenar.
Aqui sento, aqui espero.
Observando meu coração gélido,
bater sob a balança que vai me julgar.
-
Autor:
Ana Fonseca (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 15 de agosto de 2021 09:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
Offline)
Comentários2
Bom dia poeta.
Muito bonito o teu texto. De um alacance vai da terra ao Infinito.
10 pra ti. Amei de verdade.
1 ab
Fico feliz que tenha gostado, poeta Nelson! Um grande abraço!
Quem conta um conto ,ganha um ponto!
Linda , parabéns!
Muito obrigada, poetisa Geralda! Um abraço!
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