OS VERSOS QUE TE DOU

OS VERSOS QUE TE DOU

 

 

 

Houve estes versos que te dou         

 

Pois de coração os fiz

 

E em quanto teu amor for meu somente

 

Eu te farei versos e serei feliz

 

 

 

E hei de fazê-los por toda vida

 

Lindos versos falando de nós dois

 

Pois hoje vivo do presente

 

E o futuro deixo pra depois.

 

 

 

Quando o tempo branquear seus cabelos

 

Com as lembranças que a vida não desfez

 

Há de reler chorando esses versos

 

E a de lembrar também de quem os fez.

 

 

 

São versos meus que são teus também

 

Versos repletos de ternura

 

Sozinha você á de escutá-los

 

E relembrar a nossa aventura.

 

 

 

Eu queria te dar minha emoção mais pura

 

Associar-te aos meus sonhos e dividir contigo

 

O pouco que tenho ainda de ventura

 

Que pude colher no caminho onde sigo.

 

 

 

Mudarás,todos mudam

 

E surpresas verás por todo lado

 

São assim nessa vida os caminhos

 

Desde que o homem no mundo tem andado

 

 

 

Eu queria ser como o poeta da beleza

 

Aquele que encanta e seduz

 

E no teu corpo branco como areia

 

Compor versos de amor feitos de luz.

 

 

 

Eu queria ser como o poeta da ternura

 

Aquele que chamam de louco e sonhador

 

Para imortalizar o meu corpo junto ao teu

 

Na imortalização do nosso amor.

 

 

 

É que eu sei bem porque sofro

 

E minto afirmando que não sei porque

 

Falta uma boca para o meu desejo,

 

Um corpo que quero e que não vejo

 

E porque não confessar?

 

Me falta você.

 

 

 

 

 

Tendo teus lábios aos meus apertados

 

Misturo em nosso beijo a minha vida

 

E o mundo até parece um sonho encantado

 

Quando me vejo em seus braços vencida.

 

 

 

 

 

Uma coisa no entanto me conforta

 

Se por teu bem renuncio a tudo que sempre quis

 

Afinal minha "alegria" pouco importa

 

Quando se trata de te ver feliz.

 

 

 

Minto e digo que foste um único instante de beleza

 

A inexplicável existência de uma flor

 

Segundos de dúvidas e incertezas

 

Mentira ingênua que chamei de amor.

 

 

 

Gota d'água brilhante ainda em suspenso

 

Quando o sol quente a encontrou

 

História antiga que não tem mais senso

 

Livro que a vento sem querer fechou.

 

 

 

 

 

 Digo adeus a essa "casa" que me segura entre os dedos

 

Que não tem parede ou teto,mas que o braço se fez lar

 

Te permitindo me fazer nada além do teu segredo

 

E em baixo de todos os teus medos me guardar.

 

 

 

 

 

Digo adeus a esses olhos que me prendem e me deixam "nua"

 

Esses beijos que a alma até flutua e me faz pairar no ar

 

Essas mãos quentes que despertam desejos ao corpo ainda desconhecidos..

 

A boca te diz adeus enquanto o coração te pede pra ficar.