QUEM ÉS?
Ah! Que tristes e impenetráveis são teus cantos.
Ah! Quantas dores, quantos ais... Quanta saudade...
Quantas liras de amor que em todos os recantos
ecoam sofridas nas dobras da eternidade!
Mas ó doce Euterpe: -Por que tantos encantos
se escondem em segredos e nebulosidade?
Ah! desvenda-me o arcano desses mundos santos,
vem a mim, filha de Zeus, vem doce deidade,
Pois que eu morro ao ver-te assim, versejando em prantos...
Quem és, afinal, impávida claridade?
De que orbe vieste sussurrando-me acalantos
em louvores d!um amor, no mundo, raridade!
Ah! que tristes e impenetráveis são teus cantos.
Nelson De Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 24 de julho de 2021 11:33
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 34
Comentários2
Lindo demais!
Grande abraço
Bom dia menina poeta.
E os teus versos? Onde estão?
1 ab
Oigaletê... rss. Que entidade poderosa, não identificada e revestida de misticismo, tchê!!! Bonito barbaridade. 10 também para o BG. Parabéns poeta. Baita abraço.
Bom dia poeta.
É isto ai, poeta. Sempre gentil com meus poemas.
Abraço
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.