Esse vazio de mim...
Esse grito preso na garganta
Esse tudo de saudade sem fim
Essa dor que nada suplanta...
É sabê-los longe de mim
Os que me foram arrancados
Pela vida...ou destino, enfim
Ou por desejos alados
São, noutros mundos, iludidos
Não se dão conta que passa a vida
Ligeira e, se ficarem arrependidos,
Restará só a última despedida. .
Edla Marinho
10/12/2019
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de julho de 2021 16:19
- Comentário do autor sobre o poema: Muitos versos já escrevi sobre filhos, principalmente por eles "baterem" , para bem longe, suas asas... Finjo me conformar, mas quando algum deles está prestes a voltar para onde escolheu viver o coração vai ficando apertado e os versos, mesmo se escritos no passado, recente ou não, tornam - se atuais... Eu os escreveria tal qual...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 27
Comentários3
Não passei por isto ainda! Mas imagino como fica o coraçãozinho da nobre poeta.
Apesar do poema ser bonito, fica uma tristeza estampadas nos versos.
Abraços amiga!
Nem só de tema alegre vive o poeta, não é Shimul?
Às vezes a gente põe pra fora, em linhas poéticas, as tristezas também.
Grata por seu comentário, meu abraço!
A nostalgia que se desvela desse poema lindo,singelo, revela como dói a saudade da nossa extensão,nossos filhos, quando para longe de nós vão. E assim caminha a humanidade. Breve,ao voltar a casa, sentirei,Edla essa messa saudade que dói. Chapéu,!
Vivo de presente, onde exercito o que Deus me deu, da esperança no futuro com suas expectativas, também do passado com suas nostalgias e saudades.
Grata, minha amiga, meu abraço!!
Filhos são como pássaros, aprendem a voar e querem construir o próprio ninho... Belo demais, querida amiga. Grande abraço,
Grata, querida Ema.
É assim mesmo, eles fazem seus próprios ninhos e o que fora deles por tanto tempo fica vazio.
Meu abraço!
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