O VELHO

Maximiliano Skol



 

Enfrentou-se com trancos e barrancos,

Poeira sacudiu quando nas voltas

Por cima ele dava sobre os mancos

Passos com queda. Mas reviravoltas 

 

Aconteciam em seus atravancos.

Na sua mente ideias eram soltas

E aproveitava a vida mesmo aos trancos

Do seu procedimento e sem revoltas...

 

Co’ o tempo aproveitado e consumido 

Mantém-se em dignidade e face erguida 

E se alguém deprecia-lhe o auferido,

 

Tem a dizer-lhe: por toda a sua vida, 

Apesar dos pesares, sem ressábio

Tornou-se um sábio velho... ou velho sábio.

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 9 de julho de 2021 16:49
  • Comentário do autor sobre o poema: Acima, clique sobre Autor: Maximiliano Skol e entra no site–SONETOS DE MAXIMILIANO SKOL.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 39
Comentários +

Comentários3

  • Maria dorta

    E por ter muito vivido e aprendido as lições tornou_ se... sábio. Chapéu!

    • Maximiliano Skol

      Você, querida Dorta, sempre presente e ainda carinhosa.
      Um beijo.

    • Cecilia

      Maximiliano, querido amigo que tanto admiro! Verso por verso curti seu poema, nessa forma nobre e difícil do soneto. Imagino, pretendo, me atrevo a pensar que eu tenha também sabido deslisar por meus barrancos, sem perder o prumo. Enorme abraço.

    • Maximiliano Skol

      Que bom, minha querida Cecília, presenciá-la depois de longo tempo. Tenho certeza que a sua caminhada foi permeada de trancos e barrancos. Não é à toa que, intuitivamente, percebo sua sabedoria e grandeza de alma.
      Beijos.



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.