Levy

A beira do caos

Na beirada do caos 

.

.

.

Olhando abaixo, atento a mente

Meus olhos são grandes, mas não veem o presente

No corpo esguio e Profano, habita ou hábito?

Alma em prantos, chame de colirio 

 

Ontem vi o que vi hoje 

Não sabia se devia amar ou odiar 

Meio cansado de tentar, suspiro 

Quis gritar com o diabo no meu ouvido 

 

Nos lugares onde nem Deus vai 

Minha consciência, avulsa, cai 

A beira da ordem da vida 

Essa maldita inconsistência sofrida 

 

Até quis dinheiro, só que prefiro o verdadeiro 

Um bebê esquizofrênico, mordendo o seio 

Ninguém entende e ainda menos liga 

Fui brisa passageira tipo afta na língua

  • Autor: Levy (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de Julho de 2021 22:55
  • Comentário do autor sobre o poema: Será que vamos presenciar o fim?
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 16

Comentários1

  • Cecil

    Um clamor no momento de pânico. É preciso sobriedade neste momento. Respirar e seguir. Parabéns!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.