Levy

A beira do caos

Na beirada do caos 

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Olhando abaixo, atento a mente

Meus olhos são grandes, mas não veem o presente

No corpo esguio e Profano, habita ou hábito?

Alma em prantos, chame de colirio 

 

Ontem vi o que vi hoje 

Não sabia se devia amar ou odiar 

Meio cansado de tentar, suspiro 

Quis gritar com o diabo no meu ouvido 

 

Nos lugares onde nem Deus vai 

Minha consciência, avulsa, cai 

A beira da ordem da vida 

Essa maldita inconsistência sofrida 

 

Até quis dinheiro, só que prefiro o verdadeiro 

Um bebê esquizofrênico, mordendo o seio 

Ninguém entende e ainda menos liga 

Fui brisa passageira tipo afta na língua