Na beirada do caos
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Olhando abaixo, atento a mente
Meus olhos são grandes, mas não veem o presente
No corpo esguio e Profano, habita ou hábito?
Alma em prantos, chame de colirio
Ontem vi o que vi hoje
Não sabia se devia amar ou odiar
Meio cansado de tentar, suspiro
Quis gritar com o diabo no meu ouvido
Nos lugares onde nem Deus vai
Minha consciência, avulsa, cai
A beira da ordem da vida
Essa maldita inconsistência sofrida
Até quis dinheiro, só que prefiro o verdadeiro
Um bebê esquizofrênico, mordendo o seio
Ninguém entende e ainda menos liga
Fui brisa passageira tipo afta na língua