ALENTO

Nelson de Medeiros



ALENTO
 
O poeta não conjuga o verbo amar

No pretérito passado... Somente
O faz no indicativo do presente,
Único tempo deste amor conjugar!
 
Jamais tu roubaste a prata  do luar,
Pois desde todo o sempre em minha mente
A tua imagem tem constantemente
Todas as nuanças de um céu estelar!
 
Quem és eu sei.  Vou dizer-te quem sou eu:
Vês ao longe o horizonte do universo?
Chegue lá com su!alma  alforriada!
 
Verás a do poeta escravizada
Ao desejo de apenas  ter  um verso,
Na poesia d!um ardente beijo teu!

 

Nelson de Medeiros

  • Autor: Nelson de Medeiros (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de julho de 2021 10:17
  • Comentário do autor sobre o poema: Lendo um poema da poetiza Lilian Vargas.
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 22
Comentários +

Comentários1

  • Hébron

    Bravo, amigo poeta!
    Um soneto no ritmo romântico da bela música.
    Abraço

    • Nelson de Medeiros

      Bom dia meu amigo poeta.
      Sempre grato por tua presença.

      1 ab



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