Claudio Reis

LAMPEJO NIRVÂNICO

N'um silêncio intenso para se ouvir
Olhos cerrados querem ver, enxergar
São as mãos d'um náufrago a deriva  Remando sem bússola n'um alto mar

O brilho cintilante da estrela na noite
Faz esquecer o sol escaldante do dia
Trégua e descanso após longo açoite
Compreendeu mais que compreendia

Lampejo nirvânico, desperta a mente
Deseja muito voltar a ser além da raiz
Um novo plantio vindo a ser a semente

Germinar em flor n'um imenso jardim
Abelhas trazendo e levando os polens
Beleza, perfume e cor! Amor sem fim.

  • Autor: Claudio Reis (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de Junho de 2021 02:15
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 15

Comentários1

  • Maria dorta

    Ótimo poema,Cláudio colibri. Como abelha espalhas mel, como pássaro asperges sementes e tudo cresce e embeleza ao redor com tuas palavras_ sementes. Chapéu!

    • Claudio Reis

      Abelha rainha que és nas colmeias de versos, espalharemos muito Mel nessa floresta poética!
      Seu comentário é prefácio! Enriquece o poema.

      Querida poetisa Maria Dorta, abraços



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