Claudio Reis

ESPONTÂNEA TERNURA NAS REGRAS DO AMOR

A luz do luar que pela janela aberta iluminou o leito do amor
Agora dá a vez à luz do dia com os primeiros raios de sol
Silenciosamente vou ao alpendre olhar tudo que nos rodeia no amanhecer

As flores salientam suas cores e perfumes me fazendo sentir amor
Um bando de pardais voa fazendo algazarra me fazendo sentir amor
Formiguinhas caminham em fileira carregando retalhos de folhas me fazendo sentir amor

Já faz algum tempo imaginava viver a ternura acordando ao teu lado
Sua pele me passando o calor necessário para eu existir
Seu cheiro inebriante invadindo meus pulmões para eu suspirar
No seu rosto enxergar a beleza p'ra me deslumbrar

Então agora, registrar o momento e guardar na memória
Para quando a chuva não molhar mais os meus olhos
E nem mesmo o inverno me fazer mais sentir frio
Como o velho esquimó que vive na neve e sempre aquecido  
Estar eu a lembrar que acordei com você  nós meus braços

Assim, aqui contigo, experimentar a doce ternura
Absorvermos a luz que penetra nossos corpos, ouvirmos o canto dos pássaros que pousaram no nosso jardim, as flores que se mostram p'ra nós
Tudo isso nos fazendo nitidamente sentir, compreender o amor

Mais saiba que não programei nada disso! Foi espontâneo, regras do amor
Sendo assim, nesse momento lindo, p'ra não interromper o que sempre desejamos, "a felicidade", ficarei em silêncio, não direi nada, para a perfeição não estragar
E só sentir, te querer! E amar, amar, e amar.


  • Autor: Claudio Reis (Offline Offline)
  • Publicado: 26 de Junho de 2021 15:37
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 7

Comentários2

  • -RISCO-

    Lindo poema! Muito belo!!!

  • Maria dorta

    Lindo poema,Cláudio, nele temos ,apoteose final e um amor surreal que nunca finda! Chapéu?



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