Alegre, refletiu: que dia tão lindo,
Um gole de café seria bom!
Estimulado, assim, seguiu sorrindo.
De chofre, o coração mudou de tom...
Os pulmões por mais ar sentiu pedindo...
E, no entorno, achou que num frisson
A abóboda celeste 'stava ruindo,
Nos ouvidos ecoava estranho som...
Caiu na rua, gentes que passavam
Supunham que de ébrio se excedeu,
Todos os arredores lhe giravam,
E pensou que um poder dele, satânico,
Se apoderou... Na UPA recebeu
A diagnose de Síndrome do Pânico.
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Autor:
Maximiliano Skol (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 22 de junho de 2021 17:50
- Comentário do autor sobre o poema: Tentando imitar o meu prezado Dr. Francisco Mello.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 40
Offline)
Comentários3
E o glosou bem ,mas você também é imbatível nos poemas que faz a tua maneira! Chapéu!
E saber Dr. que isto anda ocorrendo com relativa frequência em uma boa parte da população...! Mentes conturbadas, cérebros vulnerados, traumas ativos. Desgraceira, tchê. Só Deus com um gancho, vivente, rsss. Parabéns. Baita abraço.
Nesses tempos, ainda mais acontecimentos semelhantes se repetem.
Parabéns, doutor.
grande abraço
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