Mensagem Postal.
Sou a carta implaneàvel, enviada
p'las asas de um vento imaginário
o pó estelar, um desconcertante ponteiro
contra relógio, sem calendário.
Sou o selo de envelope
o latim, o verbo vário
um infindável infinito, enfim
entre remetente e destinatário.
Sou o toque da tinta da pena
que traça a linha aleatória
que roça a virgula perdida, ponto
prolongando algures a estória.
Sou os momentos conjuntos
da consciente cumplicidade
páginas escritas de amor, encerradas
na caixinha da realidade.
Sou endereço adentro em ti
ardendo com a verdade.
"Porra que crueldade".
David Santos, 26 de Fevereiro 2018.
- Autor: David lou Santos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de junho de 2021 06:00
- Comentário do autor sobre o poema: A impotência perante o tempo que me escorre entre os dedos. E deixar fugir o amor..... novamente. Espero q gostem. D.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 44
Comentários4
Esplêndido poema!!! Belíssimas metáforas!!!
Obrigado Poetisa, agradeço as tuas palavras.
Darei sempre até mais não poder.
Seu D.
Muito bem!!
Gosto!
Ah, o calendário! 😉
Uau! Belíssimo. Um abraço 🙂
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.