Não sei se vou ou se fico.
Vivo em constante conflito.
Parada. Não me decido.
Darei o primeiro passo?
Aflita,ainda resisto.
E,na prisão do movimento
tento livrar_ me do pêndulo.
É o responsável. Tremo.
Esse meu não querer, querendo
Insegurança provocando
O tempo escorrendo por mim
Vou me perdendo ao vento
desfolhada,pétalas voando.
Comigo mesma me desavim
por esse constante ondear
Pareço imitar o mar!
Será meu destino inconstanciar?
Maria Dorta. 29_05_2021 ( Seixal Portugal)
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de maio de 2021 07:20
- Comentário do autor sobre o poema: Te
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 27
Comentários6
Escolher deixar o tempo decidir, escolher não escolher.
Oh, indecisão!
Bom dia, Maria dorta!
Brilhando como sempre!
Grata pela benevolência!
Que belíssimo poema nobre poetisa. "Pareço imitar o mar!"que reflexão bem pontuada. Me enche os.olhos com tamanho primor. Lindo de ser lido, é de fato uma excelente construção poética. Forte abraço.
Grata amigo. És muito magnânimo!
Lembrou Cecilia, parabéns pela inspiração., belo poema , abraços aos amigos portugueses .
GrataA,Corassis. A comparação com Cecília muito me enobrece. Um dia chego lá!
Belo poema poetisa Maria Dorta, Indefinição, com bela definição poética. Bom dia, abraços poéticos.
Se você aprovou o poema, fico realizada. Grata pelo comentário!
Há momentos na vida que nos demoramos na indecisão. Algo não se encaixa, a conta não fecha , e ficamos assim. Mas a natureza humana , logo nos dá um puxão, uma sacudidela e saimos do impasse. Amei seu poema. Bem versado, um primor. Beijinhos
Grata pela generosidade dos elogios. E pelas sábias considerações!
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