Não sei se vou ou se fico.
Vivo em constante conflito.
Parada. Não me decido.
Darei o primeiro passo?
Aflita,ainda resisto.
E,na prisão do movimento
tento livrar_ me do pêndulo.
É o responsável. Tremo.
Esse meu não querer, querendo
Insegurança provocando
O tempo escorrendo por mim
Vou me perdendo ao vento
desfolhada,pétalas voando.
Comigo mesma me desavim
por esse constante ondear
Pareço imitar o mar!
Será meu destino inconstanciar?
Maria Dorta. 29_05_2021 ( Seixal Portugal)