Desânimo sorrateiro,
muitas vezes, bate à porta.
Escamoteado pela retórica
nos atinge certeiro.
Sintomas de abatimento
tornam-se brasas rubras
onde ardem sentimentos
em flamas de desalento.
Fogueira da ansiedade
queima a nossa sanidade
no braseiro da realidade.
No rescaldo das cinzas
apura-se a certeza de viver
e a opção de se reerguer.
-
Autor:
Helio Valim (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 21 de maio de 2021 13:54
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 14
Offline)
Comentários3
Parabens poeta.
Excelente o teu soneto
1 ab
Olá, Nelson. Muito obrigado pelo seu comentário. Um abraço.
Sempre bom reerguer - se, não é?
Bonitos versos.
Bom fim de semana, meu abraço!
Olá, Edla. Obrigado pelo seu comentário, sem dúvida a poesia ajuda. Um abraço
Helio, seu poema é um desenho do que sentimos, principalmente nesses tempos desanimadores e ao mesmo tempo é uma receita para viarar a página. A decisão é de cada um.
Tanto tempo sem vir, e logo de cara, tive esta oportunidade.
Obrigada
grande abraço
Claudia, você tem toda a razão, os tempos são difíceis, mas a poesia é um alento. Um grande abraço minha amiga.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.