Eu vim vivendo destruindo almas,
Satisfazendo a própria alma minha.
Vim destruindo o amor por entre palmas
De vitórias a mim em quem se aninha
Um mero egocentrismo; e tu me acalmas,
Trazes no teu sorriso, que advinha
A minha sordidez; e vai que espalmas
Por minha solitude a tua mãozinha...
E cri em ti, também tu creste em mim,
Mas o meu mau costume inda arraigado
Dele não conseguiste dar o fim.
E assim desconstruímos o almejado
Amor que, de nós dois, por tanta glória
Desta vez deu-me empate, sem vitória.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de maio de 2021 22:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 42
Comentários2
Foi quase uma auto confissão. Mas,tens remissão. Siga tentando. Um dia aprendes,quem sabe? Aplausos!
Querida Dorta, em poemas sobre o amor você é mestra. Vou vivendo e aprendendo.
Muito agradecido pela mensagem.
Um beijo.
Lindissimo soneto, poeta. Classe ...
1 ab
Prezado Nelson, muito me honra a sua visita.
Um forte abraço.
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