Maximiliano Skol

O TEU SORRISO

Eu  vim vivendo destruindo almas,

Satisfazendo a própria alma minha.

Vim destruindo o amor por entre palmas 

De vitórias a mim em quem se aninha

 

Um mero egocentrismo; e tu me acalmas,

Trazes no teu sorriso, que advinha 

A minha sordidez; e vai que espalmas 

Por minha solitude a tua mãozinha...

 

E cri em ti, também tu creste em mim,

Mas o meu mau costume inda arraigado

Dele não conseguiste dar o fim.

 

E assim desconstruímos o almejado

Amor que, de nós dois, por tanta glória 

Desta vez deu-me empate, sem vitória.