De tristeza, não!
Parece que estou vacinada
e, quando eu achei que não daria conta, 
aguentei.
Reergui-me de buracos profundos
Limpei lama dos olhos
Minha face nem era eu
e não morri!
Chorei de cravejar o peito
Pesadelos com monstros tenebrosos...
É redundância, eu sei
Mas preciso usá-la para explicar 
O inexplicável
Inexorável
Mistério de viver
E não morrer de dor
ou agonia.
Talvez eu morra de felicidade
Porque toda vez que meu coração festeja
Ele revira-se como uma bola solta
num brinquedo de rampa
E eu quase tenho certeza
"É agora que vou morrer!".
Eu acho que a morte me beijará
Em momento de puro êxtase
Num festio, num desvario de alegria
E, olhando assim, 
Não será tão triste morrer!
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                        Autor:    
     
	noi soul ( Offline) Offline)
- Publicado: 15 de maio de 2021 11:03
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8

 Offline)
 Offline) 
                      
			
Comentários2
Muito boa a tua escrita, poeta.
Parabens
1 ab
Grata sou por sua visita e sua apreciação 🙂
Um abraço 🙂
Uau!! Que poema!
Bravo!! Bravíssimo!!
😉
Grata por sua apreciação e por seu comentário! Um abraço:)
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