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Guardava a esperança
Colhendo flores na primavera
No lar, amor e cuidado
Até renúncia se fizera
Gerou vidas, com dedicação
Não lhe faltou fé e oração
Cresceram...
Seguiram a vida
E a vida volta, no tempo e espaço
No destino dá um laço
O mesmo gosto colorido
Ao beija-flor dando abrigo
Mãe vira filha
E quem foi gerada
Tem a criança no colo
De filha à mãe
Com zelo infinito
Amor bendito
(Edla Marinho)
Amor de mãe
Maior sentimento,
Este é o maior evento
Que Deus preparou para nossa vida.
Esta vida,
Que é abismo de emoções congeladas!
Aos filhos,
Não percam significantes momentos que ainda restam na vida,
Mãe divina e única mulher
Amor aconchegante
Para sempre fiel
No coração dos filhos
Eterno viver .
(Corassis)
Uma preciosa criança
Mostra de esperança
Esperou crescer
Se tornou mulher
Esperou filhos
Esperou crescerem
Esperou passar...
E hoje voltou a ser
Uma menina linda
Criança eterna, enfim!
(Lucita)
Um olhar que fala
Que lê nas entrelinhas
No silêncio de um abraço
No silêncio da companhia
Um olhar, um pensamento
Que passeia pela história
Pela memória de uma vida
Vida de luta e labuta
Olhar que grita
Acalma-te, tenha fé
O tempo pertence a Deus
E mesmo que no íntimo do seu
Consciente e subconsciente
Uma infinita sabedoria é explicita
Em seu olhar, do gesto com a boneca
Um recado:
Eu te ajudo, eu cuidei e sempre vou cuidar
Na intensidade de um amor
De mãe que participa que é no silêncio, submissa.
Que busca e que mesmo no silêncio
Comunica.
(Neiva Dirceu)
Ah! esse seu olhar
Tua íris faz divagar
Uma viajem ao tempo
Unindo seu pensamento
Olhar brilhante
Alegra, a todo instante
Maria Menina
Maria Luiza
Tantas histórias
Tanta pureza
Expressa no olhar
Maria Menina Luiza
Quantas histórias
Tens para contar
Filhos, netos, bisnetos
Alegria estampada no rosto
És o centro das atenções
Ao teu redor uma ciranda
Vamos todos cirandar!
(Ernane)
Era uma menina
Uma criança que sonhava
E o sonho é mesmo o agora
Uma velha senhora
Dessa avó que ainda brincava
Nessa vida severina
Nessa estrada curso dos tempos
Luta diária, cuidado aos rebentos
Todos criados, pode ser criança
Penteia os cabelos, faz trança
Embala a boneca, lembrança
Da memória livre da ciência
Um esquecimento, um descanso
Um alento, pureza da inocência
Desapego, espera, remanso...
(Hébron)
Mãe querida e amada que com suas mãos embalou seus bebês
Nos aqueceu em seu peito, de tudo fez pra nos proteger
Cantigas de ninar para o nosso sono chegar e dormir no seu colo
Brincadeiras! Causos de assombração nos faziam de medo tremer
Carismática e sorridente, repreendeu educou, suas quitandas, café com bolo
Bem cedinho de pé já estava a arrumar a casa e o quintal varrer
Quanto amor destes e nos da ainda hoje para seus filhos e netos
O tempo passou e, juntos estamos em seu envelhecer
Dona Maria Luiza manteve seus dons maternos e menina voltou a ser
Sua boneca Tininha hoje é a filhinha mimada, virou nossa irmã
Como queiras! Avó, mãe ou nossa filha! Nosso amor sempre vais ter.
(Claudio Reis)
Olho para ela e vejo
Olhar brilhando,como menina brincando.
Olhar atento,em que estará pensando?
Como adivinhar agora
o que se passa na sua memória?
O tempo pintou os cabelos de branco dessa senhora que hoje vive no ontem.
Ela me concebeu,alimentou,educou,foi arrimo e foi fonte de exemplos.
Sofreu na lida.
Teve alegrias,
Chorou, mas sua missão cumpriu.
Talvez tenha preferido, num tempo só seu se refugiar.
Ali construiu seu abrigo.
Olha para mim sorrindo com sua boneca. Me reconheceu?
Não sei! Isso é segredo só seu
Mas eu me lembro dela com nitidez
Tudo que de mim fez e o que sou, foi ela quem fez!
Sua cabeça pode hoje estar ausente
Mas, em mim ela sempre estará presente.
É a mãe que amo e sempre amarei!
(Maria Dorta)
Carinho de mãe, eterno apreço
Na mãe menina, Maria Luiza,
legião de bondosas mãe, eu reconheço,
Tanta bondade, neste ofício materno,
Quando a filha vira a mãe, num ato digno e terno,
Filha honrada, mãe amada,
Na trajetória da vida, edificou a jornada,
Hoje a nossa heróina merecidamente descansa,
Tininha, ainda um bebê, de nada se lembra,
Mãe e filhinha compartilham a doce infância.
(Shimul)
Ela é mais forte
Do que jamais serei ou sonhei ser
É sul, é norte
Orgulho que ostentamos
Nunca deixou os filhos a mercê da sorte
Foi pai e mãe
Guiou dez, com amor e prazer
A vida sabiamente
Apaga-lhe as tortuosas lembranças
Hoje é, e tem a pureza de criança...
(Ema Machado - filha de Maria Luiza)
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de maio de 2021 20:55
- Comentário do autor sobre o poema: Poesia criada pelos Poetas Colibris, em homenagem à minha amada mãe (Maria Luiza). Um belíssimo trabalho, repleto de carinho e significados, ao qual, nunca terei como agradecer suficientemente. Gratidão infinita!
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 33
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel
Comentários4
Pois o dia das mães é sempre...
Somos Filhos Colibris
Temos mães Colibris!
Sim, querida! Feliz dia das mães!!!
Emarilaine,
ima justa e merecida homenagem, a sua mãezinha linda. Amei demais participar deste poema.
Um beijo em cada coração que se dedicou a este belíssimo poema.
Parabéns a todos os participantes desse belo trabalho, dessa homenagem à dona Maria Luiza, mãe dessa grande poetisa, maravilhoso poema. "Que batam freneticamente as asas gloriosos colibris".
Obrigada, querido amigo! Gratidão infinita pela homenagem e carinho!
Ema, gratidão em participar deste trabalho !
e como uma pequena fagulha poética,
você me permitiu também a linda Maria Luiza homenagear!
Parabéns para vocês
abraço.
Obrigada, querido amigo! Não imagina o quanto significou este belo gesto de vocês. Deus os abençoe sempre!
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