Observo a vida em silêncio
no parapeito do tempo
líquida, abundante, precisa
não importa o inverno no
entremeio
Lá adiante, no forno das
estações
arde uma centelha de poesia
que se divide em milhares de
feixes de luz
na linha do horizonte
Um suspiro fundo e converto
as lamúrias
em sopros resignados
e os coloco por perto, mais
que a lágrima
Sozinha, eu? ....Não!
Tenho a existência de
vivências cheia.
Essa janela aberta para o
mundo,
O clarão divino da aurora,
Os ventos que por aqui
passaram,
Ruídos de amores
estilhaçado
e um pequeno raio de sol
a me cortejar nessa hora!
Maria Lucia ( Centelha)
- Autor: Centelha (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de abril de 2020 19:21
- Comentário do autor sobre o poema: Num desses momentos de encontro comigo mesma, na solitude do meu lar.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 20
Comentários2
Muito lindo.
Parabéns
Só agora pude responder. Muito obrigada Vilk. Abraços
Linda composição poética Maria Lucia, seja bem vinda !
Grata , Corassis, pelo comentário, e pelo Bem Vinda. Beijinho
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