Devolveu-me o carinho esquecido no canto
O mesmo das aves dos Mares da Antártica
Colocou novamente em mim o raro acalanto
Voltou o som suave d'agua escorrendo na bica
Cinzento, o céu deu espaço cedendo ao azul
Uma borboleta branca pousa num galho seco
Sinto a brisa suave trazida pelos ventos do sul
Campos se abriram me retirando do rude beco
Devolveu-me o desejo da pele e o seu calor
Pôs-me os lábios em busca do beijo molhado
Gosto de framboesa aguçando excitante sabor
Além do mais, fez-me sentir o perfume no ar
Sou novo como Sol disvirginando a madrugada
Trouxe de volta a alegria de viver!, De se amar.
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Autor:
Claudio Reis (
Offline) - Publicado: 2 de maio de 2021 13:16
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
Offline)
Comentários2
Que bom, o milagre operou. Aproveite o deleite! Chapéu!
Acertas sempre!
Milagre!!
Poetisa querida
Milagres acontecem assim como você!
Poetisa, quem me dera ser!
Belo poema, poeta.
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