Claudio Reis

RIO DO AMOR SOU



Rio que desce a planície sendo Largo e estreito
Correndo vão suas aguas entre curvas e retas
Imagino sendo eu sua correnteza, pleno em seu leito
Formando remansos e cachoeiras em quedas

Correndo vou sutilmente emoldurando as paisagens
Movendo moinhos que quebram o milho nas roças
Irrigando as várzeas do arroz plantado às margens
Águas passando nos vales deixando belas lembranças

Caudaloso abrigo de peixes sustentando o pescador
Água límpida saciando a sede de toda essa gente
No raso, brincadeira da criançada refrescando o calor

Sentindo amor! Forças da natureza me levando ao Mar
E quando unidas, misturadas as águas doce e salgada
Agradecer a Deus o encontro e, amar amar e amar.

  • Autor: Claudio Reis (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de Abril de 2021 13:08
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 10

Comentários3

  • Maria dorta

    Tuas águas juntando- se a outras águas,vão torrente se formar,,depois cair em cascatas,e águas quando caem transformam- se em energia e a todos vão beneficiar...assim como o cantor do Amor que você é: pura energia centrífuga!

  • Edla Marinho

    O Rio é inquieto, tal qual o homem apaixonado... Muito bonito. Poeta Cláudio!
    Meu abraço!

  • Hébron

    Muito bonito, Claudio!
    O amor sempre se inova em seus versos.
    Abraço



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.