//meuladopoetico.com/

Claudio Reis

RIO DO AMOR SOU



Rio que desce a planície sendo Largo e estreito
Correndo vão suas aguas entre curvas e retas
Imagino sendo eu sua correnteza, pleno em seu leito
Formando remansos e cachoeiras em quedas

Correndo vou sutilmente emoldurando as paisagens
Movendo moinhos que quebram o milho nas roças
Irrigando as várzeas do arroz plantado às margens
Águas passando nos vales deixando belas lembranças

Caudaloso abrigo de peixes sustentando o pescador
Água límpida saciando a sede de toda essa gente
No raso, brincadeira da criançada refrescando o calor

Sentindo amor! Forças da natureza me levando ao Mar
E quando unidas, misturadas as águas doce e salgada
Agradecer a Deus o encontro e, amar amar e amar.