Eu, em seu leito
caudaloso, rio...
Afronto este caudal,
Desconhecido e
bravio,
é seu jorro fluvial.
No desejo ingênuo,
cedo ao desafio
Pulo em suas águas,
seus braços me enlaçam...
Ouço ao longe um canto
de lamentos e
mágoas.
Retorno às margens
enquanto sua imagem,
num enorme espelhal, se esvai.
Na encosta, exaurido e sem resposta
Nada me motiva,
nada me atrai,
Letárgico, vejo fluir
Em lágrimas, rio abaixo
Diluem-se meus pesares
Em diversos rios...e mares
- Autor: Shmuel (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de abril de 2021 02:33
- Comentário do autor sobre o poema: Inspirado no poema Rio, do poeta amigo colibri, Hébron Reis.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 41
Comentários7
Uma bela inspiração, cabe ao poeta essa sensibilidade de seguir com maestria, chapéu, amigo poeta Shimul, forte abraço.
Obrigado, meu príncipe, Ername Bernardo! Fui motivado pelo poeta, e Duque de MG, Hébron Reis, abraços,
Bela poesia como sempre!
Abraços!
Obrigado poeta Levy, pelo gentil comentário.
Abraços,
Você ímpar, é par...nao segue...é seguido. No máximo,entra no clima e dá um banho de arte poética. Chapéu!
Oh, Dorta,que comentário bom de se ouvir. Puxa, vindo de você, eu fico tão vaidoso.
Boa noite poeta colibri!
Caro amigo Shimul, que belo poema e fico imensamente gratificado por meu singelo texto ter inspirado você. Isso é de uma importância de se guardar no coração.
Abraço
Que bom, Hebron que revistou está página.
Abraços, irei escutar a declamacão.
Obrigado, Emarileine! Ficou show a declamacão.
Abraços!
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