Tu vives, eu sei, como prisioneiro
Teus ais eu ouvi num grande lamento
O que fez de tua vida um tornento
Foi meu aceno e beijo derradeiro
Foi, quem sabe, um inimigo d'amor
Um tal destino que nem sei se existe
Sei, meramente que minh'alma insiste
De arrependimento, sempre sofrer
E ao ver-te longe...tão longe de mim
A beijar uma flor noutro jardim
Sentindo o meu gosto no beijo dela
Correm dos olhos, rios de saudade
Então rogo a Deus, lá na etenidade
Dar-me, enfim, o que hoje, a minh'alma anela
Edla Marinho 24/07/2019
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de abril de 2021 21:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários4
Lindo soneto poetisa Edla Marinho, aplausos, boa tarde, forte abraço.
Ernane, poeta amigo, uma honra pra mim que tenha lido e comentado meus versos!
Obrigada, tenha um bom dia, meu abraço!
És a grande colibri , dama dos belos sonetos!
Parabéns amiga Edla ,
abraços.
Bom dia, poeta Corassis, quanto incentivo contido em suas palavras!
Fico feliz e motivada, de verdade, a prosseguir no aprendizado da arte de poetar.
Meu abraço!
Com um soneto tão belo,de inspiração tal,como o Senhor,pai benfeitor,não te concederia o desejo? Aplausos de pé!
Nossa, que lindo, Edla!
Aplausos!
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