Edla Marinho

VIDA ALHEIA

Às vezes me pergunto, sem resposta
Por que se mete na vida de alguém
O que não é credor e nem se importa
Se este alguém está mal ou vive bem

 

No mundo temos tantos afazeres
Tempo pra nós mesmos até nos falta
É muito trabalho, poucos prazeres
Correr pra lá...pra cá está em alta

 

Eu sigo sem olhar a vida alheia
Cada um sabe como se penteia
Pois gosto, cada um tem próprio o seu 

 

Se meus versos não têm rima ou compasso
Não importa, é com emoção que os faço 
Sem intenção de impor um gosto meu


Edla Marinho 
20/06/2017

  • Autor: Edla Marinho (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de Abril de 2021 22:51
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 27

Comentários6

  • Nilivek

    Muitas verdades!!!! Bem descritos!!

  • Dr. Francisco Mello

    Baita soneto. Têm rima sim, kk. tem métrica e coesão. Perfeito, tchê. Bueno barbaridade. Parabéns poetisa.

  • Hébron

    Um soneto bem feito, com sugestões para se ouvir e praticar... A cada um a própria vida basta...
    Abraço

  • CORASSIS

    uauu!
    belo as alturas ,
    sonetaço, com verdades a se praticar!
    abraço amiga Edla.

  • Rosangela Rodrigues de Oliveira

    Ótimo poema, a vida alheia pouco importa, principalmente quando temos tantas tarefas diárias. Parabéns poetisa, seu poema é simples e direto.

  • Cecilia

    Muito bom, exemplar e oportuno. Parabéns!



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