Helio Valim

Poucos entenderão

 

Lembro-me do seu "xodó"

o Simca Chambord.

Adquirido com sacrifício

na labuta do seu ofício.

  

Esbelto e brilhante

seu belo encanto.

Interior aconchegante

potência nem tanto.

 

Rabo-de-peixe, acidente!

Lanterna quebrada

por bicicleta desgovernada.

 

Lembro-me da sua bronca,

firme, mas asseverada.

Afinal, maculei seu camarada.

  • Autor: Helio Valim (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de Abril de 2021 23:20
  • Comentário do autor sobre o poema: Meu pai foi proprietário, na década e 60, de um carismático Simca Chambord. Primeiro automóvel produzido no Brasil, sob licença da Simca francesa, de 1959 até 1967. Recordo-me do incidente e da "bronca" suave!
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 12

Comentários3

  • Maria dorta

    Boas recordações, dando - te combustível para mais um.poema,nosso deleite!

    • Helio Valim

      Olé, Maria Dorta. Obrigado pelo comentário, realmente, recordações geram boa poesia. Um grande abraço.

    • Claudia Casagrande

      Incrível sua facilidade de transformar em poesia sua arte, suas artes, suas lembranças, seus ideais. Ficou muito bacana.
      Adorei.
      um grande abraço

      • Helio Valim

        Claudia, obrigado pelo, sempre, carinhoso comentário. Realmente foram muitas "artes"! Rs. Você que é a mestra em transferir recordações para o universo da poesia, seja em prosa ou verso. Um abraço, minha amiga.

      • Ernane Bernardo

        Bela inspiração, deu um belo poema, parabéns, poeta Hélio Valim. Uma boa tarde cheia de inspirações

        • Helio Valim

          Obrigado, Ernane. Belas inspirações para você também. Um abraço.



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