Escorrem pelas faces amáveis
Mágoas vivas, imortais
Suplica-se aos ventos afáveis
O fim das disputas surreais
Amargo destino obscuro
De uma vida qualquer
Faz-se do grito, um murmuro
Sem direito ao que se quer
E paga-se o dízimo
Pra se voltar a pecar
O arrependimento é ínfimo
A bomba está a rebentar
Pois soltem o grito são
Com enorme pujança
Devolvam ao povo o pão
Tragam de novo a mudança!
- Autor: Ricardo Magro ( Offline)
- Publicado: 21 de abril de 2021 13:23
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
Comentários2
Muito poético!!!
obrigado 🙂
Belo poema, quase um chamamento à razão de um povo letárgico! Aplausos!
agradeço as suas palavras, muito obrigado mesmo!
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