Escorrem pelas faces amáveis
Mágoas vivas, imortais
Suplica-se aos ventos afáveis
O fim das disputas surreais
Amargo destino obscuro
De uma vida qualquer
Faz-se do grito, um murmuro
Sem direito ao que se quer
E paga-se o dízimo
Pra se voltar a pecar
O arrependimento é ínfimo
A bomba está a rebentar
Pois soltem o grito são
Com enorme pujança
Devolvam ao povo o pão
Tragam de novo a mudança!