"NADA SEI"
Não tenho dos doutores os anéis
Nem carimbo em diplomas assinalados
Só a rústica palavra que fura feito broquéis
E só trago em mim poemas inacabados.
Não trago na minha mão
A pena sábia dos doutores
Mas formato no coração
A sábia ciências dos amores.
Não falo as línguas dos homens e dos anjos
Nem conheço os segredos das Ciências
Porém sei que a virtude dos arcanjos
É a poesia divina pura essência.
No perípatos também não passeei
Nem tampouco andei nas virtudes dos sofismas
Mas de outro aprendi que nada sei
E o que sei são apenas malogradas cismas.
No peito apenas os rumores
Das frágeis conjecturas ora sóbrias ora insanas.
Porém neste peito está posto os amores
Que dispensa as definições humanas!
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de abril de 2021 03:14
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Comentários2
Belíssimo poema!
Com ou sem sofismas,está claro que teu peito o melhor da vida encerra: os amores! Gostei!
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