Soneto da Lavoura
O amigo sol deflagrou a todo instante
Pele seca castigada, é sempre intrigante
E na vanguarda a aurora invade a cena
Desbravou sua coragem entrando em cena!
O suor que escorre pelo rosto enrugado
Mostra o homem do campo castigado
Flagrou lampejos imunes no horizonte
Falsete 50 tons de cinzas! escaldante!
Nas primeiras horas cantou o passarinho
Esbravejou sua querência, ainda no ninho
Chuvas de gratidão salvou toda plantação!
Plantou: Repolhos, tomates, coentro, espinafre
Plantou: Pimentões verdes, alfaces e cebolinhos
Colheu o que plantou, saudando os passarinhos.
_ Ernane Bernardo
- Autor: Ernane Bernardo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de abril de 2021 08:18
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
Comentários2
Exaltas merecidamente o homem do campo. Aplausos, poeta!
Grato Ema Machado pelo comentário, boa noite, abraços poéticos.
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