A CIGANA
Inda moço, no fim da formatura,
Pegou-me a mão uma jovem cigana
E disse: - O que vejo não me engana;
-Hás de encontrar tua alma gêmea e pura!
Nunca vira assim tanta formosura...
Só que eu, desde o berço, em procura insana
Buscara, aqui, a perfeição humana
E nunca cri em fado de ventura!
O tempo passou... Findou-se a esperança,
Mas aquele rosto em minha lembrança
Desde então toda a m!Alma flagela!
E, só agora, entendi com clareza,
Que nada é por acaso e com certeza
A linda cigana me dizia dela...!
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 29 de abril de 2020 09:40
- Comentário do autor sobre o poema: No final do curso de Direito na festa de encerramento uma formanda, descendente de ciganos, de brincadeira leu minha “sorte”.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 40
- Usuários favoritos deste poema: Gislaine Oliveira
Comentários4
Lindo de ler, Poeta! E na música, a gente viaja junto com os versos!
Pois é, poetisa, sensibilizado com suas palavras;
obrigado mesmo
1 ab
lindo!
a forma como colocas as palavras é encantadora, parabéns!
Obrigado de verdade, poeta. Sua bondade para com meus versos é estimulante.
1 ab
Romântica história. Obg por compartilhar-la em versos lindos.
Valeu pelo prestigio da leitura, poeta.
Obrigado.
1 ab
Eu sempre me surpreendo com seus textos Nelson, não pela beleza, que é constante, claro, mas com a elegância com que você descreve as cenas e as personagens. As ciganas são sempre figuras que atiçam a curiosidade com toda a sua aura de mistério...Simplesmente lindo esse texto.
Poxa, menina, vindo de vc que escreve tão bem é muito bom.
valeu
1 ab
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