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Jaz cansada a rainha noite, esbanjara toda sua beleza. Seu usual traje negro pontilhado em enormes estrelas reluzentes, nunca parecera tão esplêndido. Adornara seu manto com a maior joia que alguém, até então contemplara. Uma lua tão bela que atraia todos os olhares admirados.
Exausta, languidamente, gradualmente, adormecera.
Radiante em sua coroa dourada, desponta o sol. Traz pela mão sua companheira Clara, inseparável menina sapeca que a todos contagia. Acorda a natureza, a manhã anuncia, _Já é outro dia!
Clara às vezes, se entristece e quando isto acontece, em trajes acinzentados se veste... Pesados, espessos, aos raios solares encobrem. Por vezes, sopra o vento e as vestes em movimento deixam transparecer sua presença, ainda que por breves momentos. Porém, na maioria das vezes, Clara é feliz. Brinca de pique esconde com o sol, esconde-se detrás das nuvens, dos montes...
À tardinha, sentindo-se cansada, sonolenta, segue ao ocaso, levada pelo sol, onde, aí espera o despertar da noite, para adormecer tranquila.
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de abril de 2021 10:20
- Comentário do autor sobre o poema: Um conto infantil leve e despretensioso.
- Categoria: Infantil
- Visualizações: 34
Comentários2
Adorei o conto! Muito legal!
Obrigada pelo retorno. Bom demais ter você aqui! Abraço,
Prosa poética, com cadência bem ritmada e original. Chapéu!
Obrigada, querida Maria! Abraço,
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